Nossa caminhada iniciou pela busca de uma espiritualidade que se mostrasse mais completa. Sentiamos que faltava algo. E encontramos a plenitude ao ouvir o chamado da Grande Mãe. A partir daí nos redecobrimos como Filhas da Deusa e Sacerdotisas do Amor.
Ao sentirmos a presença do Sagrado Feminino reconhecemos que o Universo foi gerado pelo Amor e a União do Sagrado Feminino e do Sagrado Masculino. Que o Amor é o Grande Milagre e o Grande Mistério. O segredo que foi temido, perseguido e condenado. E este segredo é o grande poder da mulher, por que somos nós as detentoras do dom de despertar o Amor.
E por sermos o canal para essa energia transformadora, fomos igualmente perseguidas.
Ao despertarmos o Amor também tornamos o Sexo Sagrado, e este ato Sublime de Amor que gera a Chama Gêmea foi deturpado para nos afastar do que talvez seja o maior de todos os Segredos. Ao redescobrirmos o Sagrado Feminino redescobrirmos que somos almas compaheiras, que ao nos unirmos em Amor com nossa alma gêmea a grande ascenção espiritual acontece e geramos uma energia de Amor tão intensa capaz de ascender o mundo.
Nossa caminhada para a conexão com o Sagrado Feminino e o Amor das almas gêmeas é algo que desejamos compartilhar com todos aqueles que sentem este despertar em suas almas.
Acreditemos na Sublime Força do Amor. Lembremos que quando deixamos de acreditar em algo, isso morre...

domingo, 27 de julho de 2014

A ALQUIMIA DO AMOR

"..O amor egoísta não se transformará pela diminuição do amor. Esse é o erro em que alguns homens incidem. Não será transmitido por se tornar frio, mas por ser encorajado, e tentando-se, deliberadamente, eliminar esses elementos que o degradam, observando o eu inferior, e ao perceber que ele dá início à construção de uma pequena parede de exclusão, demoli-la. Quando esse eu tenta afastar a pessoa amada da companhia de outros, é melhor dar-lhe a conhecer outras pessoas. Quando surge o sentimento do egoísmo e do ciúme, ele deve ser, ponderadamente, posto de lado, de forma que o sentimento que diz: "Fiquemos sozinhos e gostemos disso", seja mudado para "Vamos juntos para o mundo, para dar e repartir com outros a alegria que juntos encontramos".
Por esse processo de alquimia, o amor torna-se compaixão divina e se espalhará por todo o mundo. Os que encontram essa alegria, recebendo-a do ser amado, descobrirão seu deleite deixando que se escoe para os demais aquilo que encontrou. Esse amor talvez um dia tenha sido o amor entre um homem e uma mulher e depois expandiu-se para o círculo do lar, extravasando-se ainda mais para a vida da comunidade, a vida da nação, e, então, para a vida da raça. Deverá, finalmente, expandir-se para incluir tudo quanto vive no universo. Nada terá perdido da sua profundidade, nada do seu calor, nada do seu fervor e intensidade, mas terá chegado a ser um oceano de compaixão, que inclui tudo quanto sente e vive. Tal seria, no que se refere ao amor, essa alquimia da Alma."

Do livro: Do recinto externo ao santuário interno, de Anne Besant
 

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