Nossa caminhada iniciou pela busca de uma espiritualidade que se mostrasse mais completa. Sentiamos que faltava algo. E encontramos a plenitude ao ouvir o chamado da Grande Mãe. A partir daí nos redecobrimos como Filhas da Deusa e Sacerdotisas do Amor.
Ao sentirmos a presença do Sagrado Feminino reconhecemos que o Universo foi gerado pelo Amor e a União do Sagrado Feminino e do Sagrado Masculino. Que o Amor é o Grande Milagre e o Grande Mistério. O segredo que foi temido, perseguido e condenado. E este segredo é o grande poder da mulher, por que somos nós as detentoras do dom de despertar o Amor.
E por sermos o canal para essa energia transformadora, fomos igualmente perseguidas.
Ao despertarmos o Amor também tornamos o Sexo Sagrado, e este ato Sublime de Amor que gera a Chama Gêmea foi deturpado para nos afastar do que talvez seja o maior de todos os Segredos. Ao redescobrirmos o Sagrado Feminino redescobrirmos que somos almas compaheiras, que ao nos unirmos em Amor com nossa alma gêmea a grande ascenção espiritual acontece e geramos uma energia de Amor tão intensa capaz de ascender o mundo.
Nossa caminhada para a conexão com o Sagrado Feminino e o Amor das almas gêmeas é algo que desejamos compartilhar com todos aqueles que sentem este despertar em suas almas.
Acreditemos na Sublime Força do Amor. Lembremos que quando deixamos de acreditar em algo, isso morre...

domingo, 14 de agosto de 2011

A DEUSA AFRODITE

Afrodite (em grego, Αφροδίτη) era a deusa grega da beleza, do amor e da procriação[1]. Originário de Chipre, o seu culto estendeu-se a Esparta, Corinto e Atenas. Foi identificada como Vênus pelos romanos.

Possuía um cinturão, onde estavam todos os seus atrativos, que, certa vez, a deusa Hera, durante a Guerra de Tróia, pediu emprestado para encantar Zeus e favorecer os gregos. [2]

Teogonia

De acordo com o mito teogônico mais aceito, Afrodite nasceu quando Urano (pai dos titãs) foi castrado por seu filho Cronos, que atirou seus testículos ao mar, então o semêm de Urano caiu sobre o mar e formou ondas chamadas de (aphros), e desse fenomeno nasceu Aphroditê ("espuma do mar"), que foi levada por Zéfiro para Chipre. [3] Por isso um dos seus epítetos é Kypris. Assim, Afrodite é de uma geração mais antiga que a maioria dos outros deuses olímpicos.

Em outra versão (como diz Homero), Dione é mãe de Afrodite com Zeus, sendo Dione, filha de Urano e Tálassa [4] [5]

Afrodite Uraniana e Afrodite Pandemos

No final do século V a.C., os filósofos passaram a considerar Afrodite como duas deusas distintas, não individualizando seu culto: Afrodite Uraniana, nascida da espuma do mar após Cronos castrar seu pai Urano, e Afrodite Pandemos, a Afrodite comum "de todos os povos", nascida de Zeus e Dione. Entre os neo-platónicos e, eventualmente, seus intérpretes cristãos, a Afrodite Uraniana é vista como uma Afrodite celeste, representando o amor de corpo e alma, enquanto a Afrodite Pandemos está associada com o amor puramente físico. A representação da Afrodite Uraniana, com um pé descansando sobre uma tartaruga, mais tarde foi tida como a descrição emblemática do amor conjugal, a imagem é creditada a Fídias, em uma escultura criselefantina feita para Elis, numa única citação de Pausânias.

Assim, de acordo com a personagem Pausânias no Banquete de Platão, Afrodite é duas deusas, uma mais velha a outra mais jovem. A mais velha, Uraniana, é a "celeste" filha de Urano, e inspira o amor/Eros homossexual masculino (e, mais especificamente, os efebos), a jovem é chamada Pandemos, é a filha de Zeus e Dione, e dela emana todo o amor às mulheres. Pandemos é a Afrodite comum. O discurso de Pausânias distingue duas manifestações de Afrodite, representadas pelas duas histórias: Afrodite Uraniana (Afrodite "celestial"), e Afrodite Pandemos (Afrodite "Comum").

Casamento

Após destronar Cronos, Zeus ficou ressentido, pois, tão grande era o poder sedutor de Afrodite que ele e os demais deuses estavam brigando o tempo todo pelos encantos dela, enquanto esta os desprezava a todos, como se nada fosse. Como vingança e punição, Zeus fê-la casar-se com Hefesto, (segundo Homero, Afrodite e Hefesto se amavam, mas pela falta de atenção, Afrodite começou a trair o marido para melhor valorizá-la) que usou toda sua perícia para cobri-la com as melhores jóias do mundo, inclusive um cinto mágico do mais fino ouro, entrelaçado com filigranas mágicas. Isso não foi muito sábio de sua parte, uma vez que quando Afrodite usava esse cinto mágico, ninguém conseguia resistir a seus encantos.

Relacionamentos e filhos

Boticelli:Nascimento de Vênus


Alguns de seus filhos são Hermafrodito (com Hermes), Eros (deus do amor e da paixão) dependendo da versão, é filho de Hefesto, Ares ou até Zeus (com Zeus, apenas quando Afrodite é filha de Tálassa), Anteros (com Ares, a versão mais aceita ou com Adônis, versão menos conhecida), Fobos, Deimos e Harmonia (com Ares), Himeneu, (com Apolo), Príapo (com Dionísio), Eryx (com Posídon) e Eneias (com Anquises)com Taumas teve Mirtros

Os diversos filhos de Afrodite mostram seu domínio sobre as mais diversas faces do amor e da paixão humana.

Afrodite sempre amou a alegria e o glamour, e nunca se satisfez em ser a esposa caseira do trabalhador Hefesto. Afrodite amou e foi amada por muitos deuses e mortais. Dentre seus amantes mortais, os mais famosos foram Anquises e Adônis, que também era apaixonado por Perséfone, que aliás, era sua rival, tanto pela disputa pelo amor de Adônis, tanto no que se diz respeito de beleza. Vale destacar que a deusa do amor não admitia que nenhuma outra mulher tivesse uma beleza comparável com a sua, punindo (somente) mortais que se atrevessem comparar a beleza com a sua, ou, em certos casos, quem possuísse tal beleza. Exemplos disso é Psiquê e Andrômeda.

Cárites

As Três Graças, de Carle Van Loo (1763)


As Graças (Cárites na Mitologia Grega) são as deusas da dança, dos modos e da graça do amor, são seguidoras de Vênus e dançarinas do Olimpo.

Apesar de pouco relevantes na mitologia greco-romana, a partir do Renascimento as Graças se tornaram símbolo da idílica harmonia do mundo clássico.

Graças, nome latino das Cárites gregas, eram as deusas da fertilidade, do encantamento, da beleza e da amizade. Ao que parece seu culto se iniciou na Beócia, onde eram consideradas deusas da vegetação. O nome de cada uma delas varia nas diferentes lendas. Na Ilíada de Homero aparece uma só Cárite, esposa do deus Hefesto.

Existem variações regionais, sendo que o trio mais freqüente é:

* Aglaia - a claridade;
* Tália - a que faz brotar flores;
* Eufrosina - o sentido da alegria;

Eram filhas de Zeus e Hera, segundo umas versões, e de Zeus e da deusa Eurínome, segundo outras.

Por sua condição de deusas da beleza, eram associadas com Afrodite, deusa do amor. Também se identificavam com as primitivas musas, em virtude de sua predileção pelas danças corais e pela música. Nas primeiras representações plásticas, as Graças apareciam vestidas; mais tarde, contudo, foram representadas como jovens desnudas, de mãos dadas; duas das Graças olham numa direção e a terceira, na direção oposta. Esse modelo, do qual se conserva um grupo escultórico da época helenística, foi o que se transferiu ao Renascimento e originou quadros célebres como "A primavera", de Botticelli, e "As três Graças", de Rubens.



Museu Arqueológico Nacional de Atenas.


Na mitologia grega, Afrodite era acompanhada pelas Cárites, ou Graças como eram também conhecidas. Seus nomes eram Aglae ("A Brilhante", "O Esplendor"), Tália ("A Verdejante") e Eufrosina ("Alegria da Alma"). [6]

Guerra de Tróia

Quando, no casamento de Peleu e Tétis, Éris lançou um pomo de ouro com a inscrição À mais bela, a rainha dos deuses, a deusa da sabedoria e a deusa da beleza disputaram a posse do pomo. Para resolver a querela, Páris, filho de Príamo, foi escolhido como juiz. As três deusas fizeram grandes promessas ao pastor em troca do pomo. Páris escolhe Afrodite, e recebe da deusa ajuda para receber sua recompensa por tê-la escolhido: o amor da mais bela das mulheres, Helena, esposa do rei de Esparta, Menelau. Páris rapta Helena, o que dá motivo para iniciar a guerra. Após muitos anos de guerra entre os aqueus e os troianos, a cidade é vencida e destruída.

Culto

Suas festas eram chamadas de afrodisíacas e eram celebradas por toda a Grécia, especialmente em Atenas e Corinto. Suas sacerdotisas representavam a deusa. Seus símbolos incluem a murta, o golfinho, o pombo, o cisne, a rosa, a romã e a limeira. Entre seus protegidos contam-se os marinheiros e artesãos.

Com o passar do tempo, e com a substituição da religiosidade matrifocal pela patriarcal, Afrodite passou a ser vista como uma Deusa frívola e promíscua, como resultado de sua sexualidade liberal. Parte dessa condenação a seu comportamento veio do medo humano frente à natureza incontrolável dos aspectos regidos pela Deusa do Amor.

No templo de Corinto, praticava-se prostituição religiosa no templo da deusa. O sexo com as prostitutas, geralmente escravas, era considerado um meio de adoração e contato com a Deusa.

Deusas relacionadas

Afrodite tem atributos comuns com as deusas Vénus (romana), Freya (nórdica), Turan (etrusca), Ishtar (mesopotâmica), Inanna (suméria) e com Astarte (mitologia babilônica).


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